20 de setembro de 2011

Melhoramento genético aumenta produtividade.


“Melhorou muito porque eu tirava pouco leite e hoje com o melhoramento tiro mais quantidade de leite. Antes tinha vaca que dava de quatro a cinco litros e hoje eu tenho vaca que dá 13 quilos de leite, em média, porque tenho vaca que dá 18 quilos”, disse o produtor rural Itamar, que tem uma propriedade rural próxima da Capital. A produção dele passou de 30 para 130 litros por dia.

Para o futuro da produção, as expectativas são as melhores possíveis. O produtor Iraci explica por que. “As novilhas da primeira cria de inseminação produziam de 12 a 13 litros a mais que a mãe. Agora tem três que pariram que dão em média 22 litros de leite e ainda amamenta a bezerra. A diferença é grande demais. É onde a gente passa a ter mais prazer em trabalhar”, comentou o produtor, acrescentando que muitos produtores tiram pouco leite e deveriam investir no melhoramento para aumentar sua produção.

Projeto

A tecnologia está sendo apresentada pelo projeto Ação de Melhoramento Genético da Secretaria da Agricultura, aplicado por pequenos produtores, cooperativas e associações. Para o coordenador de Desenvolvimento Animal da Seagro, Claudio Sayão, a grande vantagem é que os animais são de melhor qualidade e o produtor ainda pode fazer previsões de parto. “As vacas podem ser preparadas para parir numa época de melhor remuneração do leite”, conta o médico veterinário, acrescentando que com a Inseminação Artificial em Tempo Fixo 50% dos protocolos implantados resultam em prenhezes.

Custos

O zootecnista do Ruraltins, Mário Vilela, faz as contas dos custos com a aquisição de uma matriz importada de outros estados. “Ela vai chegar por no mínimo R$ 6 mil ou mais que isso. Ao passo que a bezerra formada aqui vai ter um custo de produção, até o primeiro parto, em torno de R$ 1.500 a R$ 1.900. é uma questão bem econômica”, afirmou Vilela, que também é produtor de leite.

Fonte: Revista Leite.

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