“Melhorou
muito porque eu tirava pouco leite e hoje com o melhoramento tiro mais
quantidade de leite. Antes tinha vaca que dava de quatro a cinco litros e hoje
eu tenho vaca que dá 13 quilos de leite, em média, porque tenho vaca que dá 18
quilos”, disse o produtor rural Itamar, que tem uma propriedade rural próxima
da Capital. A produção dele passou de 30 para 130 litros por dia.
Para
o futuro da produção, as expectativas são as melhores possíveis. O produtor
Iraci explica por que. “As novilhas da primeira cria de inseminação produziam
de 12 a 13 litros a mais que a mãe. Agora tem três que pariram que dão em média
22 litros de leite e ainda amamenta a bezerra. A diferença é grande demais. É
onde a gente passa a ter mais prazer em trabalhar”, comentou o produtor,
acrescentando que muitos produtores tiram pouco leite e deveriam investir no
melhoramento para aumentar sua produção.
Projeto
A
tecnologia está sendo apresentada pelo projeto Ação de Melhoramento Genético da
Secretaria da Agricultura, aplicado por pequenos produtores, cooperativas e
associações. Para o coordenador de Desenvolvimento Animal da Seagro, Claudio
Sayão, a grande vantagem é que os animais são de melhor qualidade e o produtor
ainda pode fazer previsões de parto. “As vacas podem ser preparadas para parir
numa época de melhor remuneração do leite”, conta o médico veterinário,
acrescentando que com a Inseminação Artificial em Tempo Fixo 50% dos protocolos
implantados resultam em prenhezes.
Custos
O
zootecnista do Ruraltins, Mário Vilela, faz as contas dos custos com a
aquisição de uma matriz importada de outros estados. “Ela vai chegar por no
mínimo R$ 6 mil ou mais que isso. Ao passo que a bezerra formada aqui vai ter
um custo de produção, até o primeiro parto, em torno de R$ 1.500 a R$ 1.900. é
uma questão bem econômica”, afirmou Vilela, que também é produtor de leite.
Fonte: Revista Leite.
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