30 de novembro de 2011

Fenômeno La Ninã pode comprometer a safra de soja

De acordo com o boletim “Custos e Preços” divulgado nesta quarta-feira (30/11) pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), eventuais dificuldades climáticas ocasionadas pelo fenômeno La Niña, podem afetar a fase do plantio da soja, o desenvolvimento dos grãos e a colheita e, dessa forma, comprometer o rendimento da cultura. Embora a chegada do período chuvoso tenha contribuído com avanço do plantio na nova safra.

Em outubro, a saca de 60 quilos de soja foi negociada a R$ 43,54 na média do mercado interno, valor similar ao praticado no mesmo mês do ano passado. No boletim, a CNA lembra que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revisou para baixo a estimativa de produção de soja no país em função da forte seca que atingiu as regiões produtoras do País. O que poderá beneficiar outros fornecedores mundiais, especialmente da América do Sul. Além da redução da oferta dos Estados Unidos, a previsão de crescimento da demanda da China por soja deve influenciar a manutenção dos preços internacionais.

O boletim também ressalta que o posicionamento da China no mercado de milho poderá determinar o ritmo dos preços do grão no mercado externo. No Brasil, as margens de rentabilidade dos produtores estão sendo sustentadas por altas consecutivas do preço do grão, mantendo-se acima dos valores praticados em igual período de 2010. Essa valorização, especialmente durante o período de colheita da segunda safra deste ano, deverá influenciar a decisão dos produtores de ampliar a área plantada com as lavouras de verão na safra 2011/2012.

A expectativa também é de aumento na área plantada da algodão no Brasil em função da boa produtividade das lavouras na safra passada e das boas cotações da fibra nos mercados interno e externo. Na avaliação da CNA, a implementação de tecnologias poderá garantir a manutenção ou até mesmo ganhos de produtividade das lavouras.

Fonte: Globo Rural

4 de novembro de 2011

Potro Prematuro.


O potro é prematuro quando não atingiu seu completo desenvolvimento no útero da égua.

O neonato pode ser classificado como prematuro ou pequeno para idade gestacional. Esta expressão implica que algum tipo de perturbação crônica durante a gestação interrompeu os processos de crescimento normal.

Tanto o aspecto clínico quanto a duração da gestação no neonato prematuro devem ser avaliados em conjunto. No potrinho, definiram prematuridade como a idade gestacional inferior a 320 dias. Contudo, estes autores enfatizaram que a gestação normal da gestação de determinada égua pode variar consideravelmente, e que a idade gestacional deve ser apenas um dos diversos critérios empregados para a avaliação da viabilidade do feto.
Dessa maneira, na prática, é muito útil anotar para cada égua prenhe a duração da gestação precedente. Isso porque elas têm a tendência de repetir essa duração. E, naturalmente, é indispensável anotar as datas de cobertura.

Ao contrário do que ocorre nas mulheres, o parto das éguas não está ligado a fenômenos de maturação fetal. Duas semanas antes do prazo normal, mulher, pode-se fazer a indução do parto, na certeza de que o feto estará desenvolvido normalmente. Em éguas, a duração da gestação pode ser muito variável. Não se pode afirmar, mesmo aos 11 meses de gestação, que o potro será viável.

Dessa maneira, a prematuridade não pode ser definida como um nascimento antes do tempo. O correto é dizer que o potro é prematuro quando não atingiu seu completo desenvolvimento no útero da égua. Há casos de potros prematuros nascidos aos 340 dias de gestação e outros normais nascidos aos 330. Em síntese, não existem números definitivos para qualificar a duração normal da gestação das éguas.

Lei deve punir propriedade onde houver caça ilegal.

Objetivo é que terras sejam destinadas à reforma agrária.

A Câmara analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 65/11, do deputado Roberto de Lucena (PV-SP), que prevê a expropriação das propriedades rurais onde houver caça ilegal.

Conforme a proposta, as terras serão destinadas à reforma agrária e os bens apreendidos nessas propriedades seriam confiscados.

O autor ressalta que, no ano passado, foram flagradas três caçadas ilegais no Pantanal, conforme vídeo enviado à Polícia Federal. As imagens mostram um grupo de caçadores atirando em animais. O parlamentar afirma ainda que os pacotes para safáris no Brasil são vendidos no exterior e chegam a custar o equivalente a R$ 68 mil.

2 de novembro de 2011

1º Ciclo de Palestras: Zootecnia em Foco.


A comissão de formatura de 2013.1 está organizando o 1º Ciclo de Palestras com o tema: Zootecnia em Foco. Com o intuito de agregar conhecimento e fortalecer o curso trás aos estudantes das Ciências Agrárias a seguinte programação:

Programação:

Dia 07/11- 18:30às 21:00
- Produção e Conservação de Forrageiras
Palestrante: Manoel Pereira Neto, Msc. Em Produção Animal – Emater
- Doenças de Plantas Forrageiras
Palestrante: Dr. Rui Sales Júnior, Fitopatologista – Idiarn

Dia 08/11- 18:30 às 21:00
- Sistema Agrosilvipastoril
Palestrante: Dr. Luciano Patto Novaes.
- Custo de Produção em Bovinocultura de Leite
Palestrante: Dr. Josimar Torres Gomes

Valor: R$10,00
Inscrições: COMISSÂO ZOOTECNIA 2013.1 no corredor do setor IV até o dia 07/11 pela manhã.

Para mais informações:
 Érika - 9966-0622;
Jayra - 9157-4828;
Jordanna - 9109-6094;
Rayssa - 9422-2571;
Elisa - 8823-5681.

Representantes do Governo Apresentam Plano para a Agricultura de Baixo Carbono no Brasil .

 A Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC) realizou nesta terça, dia 1º, audiência pública debater o Plano de Agricultura de Baixo Carbono (Plano ABC) e as ações que visam alcançar os objetivos estabelecidos na Política Nacional sobre Mudanças do Clima. Para o diretor do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Magno Chaves Brandão, a agricultura de baixo carbono (ABC) do Brasil é um exemplo para o mundo.

– O ABC vai permitir o aumento de renda e a produção de forma sustentável – disse Brandão.

Para o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Delgado Assad, o ABC é uma das maiores ações do mundo na área de agricultura sustentável. Segundo ele, o plano é uma forma de evitar o aumento da temperatura mundial, que poderia trazer consequências imprevisíveis.

– O Brasil hoje é um dos principais participantes do jogo econômico global. O país está fazendo o seu trabalho e fazendo muito bem – afirmou. 

Outro representante do Ministério da Agricultura, Elvison Nunes Ramos, definiu o Plano ABC como um conjunto de ações que incentiva os produtores rurais a adotarem técnicas agrícolas sustentáveis, com o objetivo de reduzir a emissão dos gases de efeito estufa. Segundo Ramos, a ideia é que a produção agrícola e pecuária garanta mais renda ao produtor, mais alimentos para a população e aumente a proteção ao meio ambiente. 

Ramos também disse que um dos pilares do Plano ABC é o Programa ABC, que oferece linhas de financiamento para o produtor rural, com recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

Programa ABC

O Programa Agricultura de Baixo Carbono, que incentiva práticas agrícolas sustentáveis, foi lançado há um ano, mas tem registrado pouca adesão. Mais de R$ 3 bilhões em crédito estão disponíveis nas agências do Banco do Brasil, mas os agricultores só acessaram R$ 120 milhões. O problema foi também foi discutido durante audiência no Senado.

A recuperação de pastagens é a atividade que gera mais procura por crédito, principalmente na região Centro-Oeste. Ainda assim, o governo reconhece: o número de contratações está abaixo do esperado.

A falta de agilidade no envio dos projetos tem dificultado o acesso às linhas de crédito. Para ajudar os produtores a elaborar as propostas a tempo, o governo federal vai investir em capacitação técnica. O valor dos investimentos este ano chegarão a R$ 2 milhões. Para 2012, serão R$ 8 milhões.

Fonte: Rural Br