7 de setembro de 2011

A Doença dos Custos Altos Chega ao Agronegócio.


A “doença” dos custos altos, habituais no setor industrial, está chegando ao agronegócio. O alerta foi dado por José Roberto Mendonça de Barros, diretor da paulista MBAgro, em sua palestra no Fórum Internacional de Estudos Estratégios para Desenvolvimento Agroprecuário e Respeito ao Clima, que foi realizado nesta segunda-feira (5/9), em São Paulo.

Segundo Mendonça de Barros, a agropecuária nacional deve preparar-se para a alta carga tributária; a piora na qualidade da regulamentação das terras – que cerceia os investimentos; a energia elétrica – uma das mais caras de todo o mundo e que carrega 43% de impostos na composição de preços; a infraestrutura de péssima qualidade e que vai se tornando sistêmica; e, por último, a escassez de mão de obra. “Repito, esses problemas são sistêmicos. Não se acabam no curto prazo.”

Para Mendonça de Barros, a saída para os agropecuaristas em geral é investir na produtividade. Segundo ele, isso já está acontecendo no Brasil, visto que o país é o maior produtor de alimentos no mundo. “Mas temos que melhorar muito porteira adentro. E aqui entra também a questão do meio ambiente.”

Assunto acalorado no fórum é o da exportação de commodities. Para alguns, as vendas externas de produtos primários não agrega valor, e o Brasil está se desindustrializando. Outros, pelo contrário, entendem que as vendas externas de commodities como soja, carne, entre outras, agregam valor “e muito”.

Fonte: Mundo Agro


Comentário do Blog: Commodities” são produtos básicos, matéria-prima ou de mínimo grau de industrialização produzidos por várias empresas ou fazendas, e que sua forma não difere muito de uma para outra, como por exemplo: o leite, independente de onde e quem o produz ele não possui valor agregado nem algo que o diferencie de uma marca para outra. Exceto a embalagem.

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