A “doença” dos custos altos, habituais no setor industrial, está
chegando ao agronegócio.
O alerta foi dado por José Roberto Mendonça de Barros, diretor da paulista MBAgro, em sua palestra no Fórum Internacional
de Estudos Estratégios para
Desenvolvimento Agroprecuário e Respeito ao Clima, que foi
realizado nesta segunda-feira (5/9), em São Paulo.
Segundo Mendonça de Barros, a agropecuária nacional deve
preparar-se para a alta carga tributária; a piora na qualidade da
regulamentação das terras – que cerceia os investimentos; a energia elétrica –
uma das mais caras de todo o mundo e que carrega 43% de impostos na composição
de preços; a infraestrutura de péssima qualidade e que vai se tornando
sistêmica; e, por último, a escassez de mão de obra. “Repito, esses problemas
são sistêmicos. Não se acabam no curto prazo.”
Para Mendonça de Barros, a saída para os agropecuaristas em geral é investir na produtividade.
Segundo ele, isso já está acontecendo no Brasil, visto que o país é o maior
produtor de
alimentos no mundo. “Mas temos que melhorar muito porteira
adentro. E aqui entra também a questão do meio ambiente.”
Assunto acalorado no fórum é o da exportação de commodities.
Para alguns, as vendas externas de produtos primários não agrega valor, e o
Brasil está se desindustrializando. Outros, pelo contrário, entendem que as
vendas externas de commodities como soja, carne, entre outras, agregam valor “e muito”.
Fonte: Mundo Agro
Comentário do Blog: “Commodities” são produtos básicos,
matéria-prima ou de mínimo grau de industrialização produzidos por várias
empresas ou fazendas, e que sua forma não difere muito de uma para outra, como
por exemplo: o leite, independente de onde e quem o produz ele não possui valor
agregado nem algo que o diferencie de uma marca para outra. Exceto a embalagem.
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