29 de setembro de 2011

Vem aí a 49ª Festa do Boi.


A tradicional festa do calendário nacional que movimento a economia local, será realizada de 8 a 15 de outubro de 2011 no parque de exposições Aristófanes Fernandes em Parnamirim-RN. A festa contará com a presença de criadores de todo o Brasil, que trarão seus animais a exposição para julgamento, venda, leilão ou divulgação de suas propriedades. Haverá também ações de cidadania, exposição de máquinas agrícolas, artesanato e grandes shows com atrações nacionais e locais que agitarão a Arena de Shows. Por isso, coloque seu chapéu e sua bota e traga sua família para a Festa do Boi 2011.

Programação da Arena de Shows da 49ª Festa do Boi 2011:

Dia 8: Zezé di Camargo & Luciano, Amigos Sertanejos, Forró Sacode e Forró Salgado;
Dia 11: Dorgival Dantas, Waldonys, Deixe de Brincadeira e Sirano e Sirino;
Dia 14: Garota Safada, Jammil, Banda Grafith e Forró de Luxo;
Dia 15: Psirico, Parangolé, Cavaleiros e Forró da Pegação.


Da Redação Agroblog RN

Novas variedades de arroz serão cultivadas no Vale do Apodi.


Análises comprovaram que as variedades MNA 901 e MNA 902, plantadas experimentalmente em Felipe Guerra, têm boa qualidade e produtividade. Agora, a intenção é expandir a produção para toda a região com foco no mercado consumidor.



A qualidade dos grãos e a boa adaptação do arroz vermelho orgânico ao solo contribuíram para que o plantio das variedades MNA 901 e MNA 902 seja expandido para outras áreas do Vale do Apodi, um importante pólo de produção de arroz vermelho no RN. Há pouco mais de três meses, produtores do assentamento Lagoa do Saco, localizado no município de Felipe Guerra, haviam cultivado em fase experimental essas variedades do grão com o apoio do Sebrae no Rio Grande do Norte, que é responsável pelo projeto piloto. O aumento das áreas plantadas permitirá que, pela primeira vez no Brasil, as duas variedades sejam comercializadas e cheguem ao consumidor. 

As análises apontam que os grãos colhidos nos oito hectares da estação experimental se adaptaram bem à região. Além disso, o produto apresentou elevado nível de qualidade e produtividade. Outro diferencial das novas variedades testadas é a apresentação, que torna o produto mais viável comercialmente em relação às demais variedades plantadas na região. Todo o manejo será voltado para a produção orgânica, assim como já ocorre com a produção atual, das variedades MNA RN 802, e MNA RN 803.

“Diante das características apresentadas, vamos ampliar o raio de implantação das novas variedades, que devem fazer o diferencial na produção estadual, já que são reconhecidas pela alta produtividade e melhor apresentação frente às outras variedades plantadas atualmente”, confirma Lecy Gadelha, gestor do Projeto Arroz do Vale do Apodi, do Sebrae-RN. O projeto é uma parceria entre o Sebrae-RN e a Embrapa Meio Norte, de Teresina (PI), responsável por fornecer as sementes.

O desafio, a partir de agora, será estimular o consumo interno do produto. Atualmente, boa parte do arroz produzido no Vale do Apodi é destinada aos estados da Paraíba, Ceará e Pernambuco. Uma das medidas adotadas pelo Sebrae-RN para tornar o arroz vermelho de Felipe Guerra mais atrativo aos olhos e paladar dos potiguares será apresentada durante a Festa do Boi, que acontecerá entre os dias 8 e 15 de outubro, no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim.

No espaço “Lugares, Saberes e Sabores – Nas trilhas do Desenvolvimento Territorial, serão apresentados diversas opções de cardápio que trazem como ingrediente principal o arroz vermelho produzido na região do Vale do Apodi. “Além de expandir o plantio, a ideia é também trabalhar para buscar formas de aumentar o consumo do arroz vermelho entre os potiguares. Muita Gente ainda nem conhece esse tipo de alimento, e isso dificulta a comercialização no estado”, avalia.

Desde 2008, as 17 famílias produtoras de arroz vermelho do Assentamento Lagoa do Saco recebem assessoria e orientação do Sebrae-RN, através do Projeto Arroz do Vale do Apodi. As capacitações renderam aos produtores a conquista da certificação em Produção Orgânica, como Organismo de Controle Social – Venda Direta, concedido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no ano passado.

Fonte: Sebrae-RN

Chuvas Não São Suficientes Para Desenvolvimento de Pastagens.


As poucas chuvas registradas nos últimos sete dias sobre as áreas de pecuária do Brasil, ainda não foram suficientes para elevar o nível de água no solo e, consequentemente, dar plenas condições ao desenvolvimento e crescimento das pastagens.

Apenas no Sul do país, as chuvas ocorridas entre os meses de agosto e setembro mantêm os solos com níveis de umidade acima dos 70%. A região permanece assim com uma boa produção de leite e carne, apesar das geadas ocorridas no último inverno.

Já no Centro-oeste, Sudeste e Nordeste, o tempo seco e quente vem mantendo os solos com baixos índices de umidade o que impede o desenvolvimento das pastagens, deixando-as em péssimas condições para o pastoril.

Segundo o boletim semanal divulgado pela Somar Meteorologia, na segunda-feira (26/9), a tendência é que as chuvas só voltem a todas essas regiões nas primeiras semanas de outubro mas, mesmo assim, os pastos só estarão aptos à plena alimentação dos rebanhos no final de outubro e inicio de novembro.

Até lá, os índices de produtividade de carne e leite continuarão baixos. Salvo pela maior oferta de animais oriundos dos confinamentos que começam a ser oferecidos aos frigoríficos.

Fonte: Globo Rural Online.

26 de setembro de 2011

Pecuária Entra em Cenário Nebuloso.


"Alta do dólar, aftosa no Paraguai e embargo russo aumentam volatilidade no mercado de carnes."

O mercado de bois e de carnes está entrando em um cenário nebuloso. Um foco de febre aftosa no Paraguai, o embargo russo aos frigoríficos brasileiros e a guinada do dólar criaram um cenário de imprevisibilidade.

O foco de aftosa no Paraguai gerou preocupação com uma eventual contaminação do rebanho brasileiro, mas também abre espaço para que o Brasil ocupe o espaço do vizinho no comércio mundial de carnes. “A aftosa no Paraguai pode ser uma faca de dois gumes”, diz o consultor Maurício Palma Nogueira, da Bigma Consultoria.

Segundo ele, o Paraguai exporta de 250 mil a 300 mil toneladas de carne bovina por ano – o equivalente a cerca de 20% do volume exportado pelo Brasil. Países livres de aftosa proíbem a entrada de carne de países ou regiões afetadas pela doença, o que pode gerar demanda pela carne brasileira.

Ao mesmo tempo, os compradores internacionais podem usar o foco de aftosa do Paraguai como instrumento para reduzir o preço pago pelo produto brasileiro, alerta Nogueira. O foco foi identificado a cerca de 150 quilômetros do Mato Grosso do Sul.

Além disso, o caso paraguaio pode pesar contra o Brasil nas negociações com a Rússia, que desde junho mantém um embargo à grande maioria dos frigoríficos brasileiros. Os russos alegam questões sanitárias para barrar o produto brasileiro. “O embargo foi anunciado com uma data pré-fixada, o que indica motivos comerciais e não riscos reais para a decisão”, opina o consultor.

Além das incertezas com relação ao embargo russo e à aftosa no Paraguai, a recente disparada do dólar tornou praticamente impossível fazer previsões mais precisas sobre o desempenho das exportações brasileiras. Até setembro, a Bigma previa que o volume de carne bovina exportada pelo Brasil cairia 15% a 17% em relação a 2010. Com o dólar em alta, o produto brasileiro fica mais competitivo e Nogueira já acredita que as exportações cairão menos que isso.

Por outro lado, os preços internacionais da carne subiram, mais do que compensando a redução de volume exportado.

Pressão inflacionária

A preocupação de Nogueira é que tanto os pecuaristas quanto os frigoríficos estão com margens apertadas, o que pode levar a uma redução da produção e, consequentemente, a uma pressão inflacionária. “A pecuária sofre com a seca e os custos de confinamento estão pelo menos 45% maiores do que no ano passado, por isso acredito que haverá uma alta dos preços da carne”, prevê.

Fonte: SouAgro