11 de dezembro de 2011

Pesquisadores norte-americanos desenvolvem plástico feito com penas de galinha


O plástico é um produto muito usado e sua receita química atual exige muitos materiais derivados do petróleo. Agora, um novo estudo sugere que as milhões de toneladas de penas de galinha que são descartadas por ano poderiam ser usadas para fazer plástico. Isso poderia levar a um produto mais leve e mais favorável ao meio ambiente.

Outros resíduos biológicos já foram propostos como componentes para formular plástico. Penas, assim como cabelo e unhas, são constituídas principalmente de queratina, uma proteína resistente e quimicamente estável, que pode dar força e ao mesmo tempo reduzir o peso nas misturas de produtos químicos do plástico, conhecidos como compósitos.

Pesquisadores agrícolas americanos dissertaram sobre a possibilidade de incorporar as penas de galinha ao plástico, como um aditivo em compostos que são feitos basicamente de um polímero químico.
A nova pesquisa leva essa ideia adiante, propondo que a fibra das penas de galinha seja usada como o ingrediente principal do plástico, compondo 50% de sua massa. Como resultado, os compostos exigiriam menos materiais como o polietileno e o polipropileno, derivados de produtos petrolíferos.

Os plásticos se tornariam mais degradáveis e mais sustentáveis. A importância disso atualmente não precisa nem ser lembrada.
Para criar esse produto, os pesquisadores utilizaram penas de galinha e adicionaram uma substância química conhecida como acrilato de metilo, o que as transformou em um plástico, do qual fizeram filmes finos. Esses filmes são mais duros do que outros compostos plásticos de resíduos biológicos, além de serem muito mais resistentes à água.

Entretanto, testes em maior escala são necessários para estabelecer a viabilidade industrial da ideia.
Somente a produção em larga escala do composto poderia mostrar se ele compensa os custos de produção e energia. Daí sim o grau de desempenho em termos de economia, impacto no meio ambiente, etc, poderiam ser medidos.

Segundo os pesquisadores, investir em biomateriais sempre vai ser útil, principalmente por que sua matéria-prima é algo que, caso contrário, seria jogada fora.

Fonte: Portal do Agronegócio

4 de dezembro de 2011

Estação de monta – Como financiar

Uma boa notícia chegou até os pecuaristas dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás: vão poder financiar, com juros baixos, hormônio, sêmen e mão de obra especializada em reprodução animal, através do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste). Isso aconteceu um pouco antes do início da estação de monta.

Com dois anos de carência, trata-se de uma linha de investimento semifixo, cujo prazo para pagamento é de 6 anos, o que beneficia, e muito auxilia os criadores daquela região, segundo declarações do médico veterinário Roberto Arana Elmôr, consultor da MSD Saúde Animal.

O pedido de financiamento pode ser feito durante todo o ano. Se planejada a estação de monta, um tanto melhor para o pecuarista.

Solicita-se o capital para o projeto da seguinte forma:

• Cria-se a demanda, ao se fazer o contato com a MSD Saúde Animal.

• A proposta é encaminhada para a gerência do Banco do Brasil, facilitando-se a carga burocrática do processo.

• É feita a análise de crédito, após o interessado enviar os documentos exigidos pelo gerente da conta do cliente, através da empresa de serviços técnicos credenciada pelo Banco.

• O processo é encaminhado para análise do FCO.

As taxas de juros do FCO são a partir de 5% ao ano. A garantia exigida pelo banco exige é o próprio penhor da pecuária, ou seja, a garantia do pagamento é o próprio rebanho. O FCO disponibiliza ao pecuarista um valor semifixo de até R$ 20 milhões de reais, ou seja, praticamente ilimitado, o que permite ao cliente condições de melhoria do seu rebanho. É compensador porque possibilita a aplicação do investimento em outras atividades, pelo baixo custo dos juros e o tempo que o produtor terá para saldar sua dívida.

O grande benefício do processo é
• Permitir que o pecuarista aplique o dinheiro em outros investimentos;
• Poder financiar a inseminação artificial em tempo fixo do rebanho por completo;
• Auxiliar o pecuarista que nunca inseminou e quer iniciar a técnica na sua propriedade;
• Fornecer condições para os médicos veterinários criarem centrais de sêmen e prestação de serviços, pois o financiamento permite que recebam à vista.

Essa linha de investimento semifixo vem promover e facilitar que o FCO cumpra seu objetivo que é alavancar o desenvolvimento tecnológico para geração de renda no Centro-Oeste. Já existem 20 projetos em andamento, todos para a estação de monta. “Estamos no melhor momento para falar de reprodução”, afirma Roberto.

Com essa linha de crédito, o pecuarista poderá adquirir insumos, alimentação, reforma de pastagens, retenção de matrizes, infraestrutura ,vacinas, vermífugo, medicamentos em geral etc.

Vale reforçar que, para qualquer das condições, caso seja do interesse do pecuarista, ele poderá pagar a dívida à vista, com 15% de desconto.

Para maiores informações, é só ligar para o consultor da MSD Saúde Animal, pelo telefone (67) 8178-4342 ou pelo site da empresa: MSD Saúde Animal.

Fonte: Rural Centro

Adaptação: Revista Agropecuária