A leguminosa com alto valor nutritivo, que não exige muita água e nem solos férteis para frutificar, tem se mostrado uma importante fonte alternativa para a alimentação humana. Originária dos Andes peruanos, a algaroba (Prosopis juliflora) produz uma vagem rica em proteínas, fibras, sais minerais, carboidratos e açúcares. No Brasil, desde a década de 1940, as vagens do vegetal têm servido para produção de ração de animais. No município de Serra Branca, no semiárido paraibano, por exemplo, a ração beneficiada com algaroba é responsável por 90% da alimentação de caprinos e ovinos e por cerca de 20% do rebanho bovino.

Por não exigir muita água, a algaroba apresenta bom rendimento mesmo nos períodos de seca. A leguminosa supera o trigo e o milho em proteínas e aminoácidos. Segundo a Embrapa Semiárido, a espécie também possui uma estrutura biológica que ajuda na fixação do nitrogênio ao solo e na recuperação de áreas degradadas.
Por outro lado, se não for bem manejada, a algaroba é capaz de invadir hábitats naturais e inibir a regeneração das espécies de caatinga, reduzindo a biodiversidade vegetal do bioma. Também, se consumida in natura, em excesso, pode provocar um “bolo” que intoxicará o animal. O ideal é colher as vagens e distribuir, depois, para os animais.
Fonte: Revista O Berro.
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